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Dia Nacional e Mundial da Psoríase: se atingir couro cabeludo, os fios podem até cair

Hoje (29/10) é o Dia Nacional e Mundial da Psoríase, uma doença de pele que também pode afetar o couro cabeludo, causando descamação.

“A psoríase do couro cabeludo pode ser localizada no topo da testa, atrás das orelhas e da nuca, ou mesmo cobrir a cabeça inteira como um capacete. Estamos falando de uma doença crônica de caráter inflamatório, imunomediada, que também pode estar associada à predisposição genética. Em casos graves, o paciente pode ter perda permanente de cabelos”, afirma o Dr. Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em Tricologia Médica e Cirurgia Capilar.

“A psoríase é uma doença relativamente comum, geralmente se apresenta com placas vermelhas e descamativas com escamas prateadas, acompanhadas de coceira, comumente vista nos joelhos e cotovelos, mas que também pode aparecer em outras regiões, inclusive no couro cabeludo”, acrescenta o médico. O couro cabeludo é um dos locais mais comuns da psoríase, afetando metade de todos os que sofrem de psoríase.

Em indivíduos predispostos, a doença pode se manifestar por hábitos de vida, incluindo estresse emocional, obesidade, tabagismo e etilismo, além de diabetes, pressão alta e alterações do colesterol. Para identificar os sintomas, o Dr. Danilo explica que, na psoríase, as placas costumam ser maiores e mais “grossas”, deixando o couro cabeludo com aspecto esbranquiçado, com escamas muito mais aparentes, de coloração prateada. “Mas, no início do quadro, elas podem se apresentar de forma semelhante à caspa. Um outro diferencial é que, na psoríase, as placas não respeitam a delimitação dos cabelos, podendo atingir a pele, especialmente na nuca. Essas placas costumam coçar bastante, a ponto de apresentar um leve sangramento, chamado de orvalho sangrante, o que gera dor, queimação e ardência”, explica o Dr. Danilo.

A doença pode se relacionar com a queda capilar. “Pacientes com psoríase no couro cabeludo podem experimentar uma queda de cabelo temporária; há registros de casos mais graves, no entanto, que essa perda do cabelo pode ser até permanente, por isso é importante não cutucar a cabeça e nem tentar remover manchas escamosas, pois isso pode acabar quebrando o cabelo e dificultando o crescimento”, argumenta o Dr. Danilo.

O tratamento para psoríase no couro cabeludo varia de uma pessoa para a outra, dependendo da gravidade do quadro, da intensidade dos sintomas e do quanto isso afeta a qualidade de vida do indivíduo. “O tratamento vai desde o uso de shampoos com ativos calmantes, até corticoides, ácido salicílico e imunomoduladores”, diz o Dr. Danilo. “Além disso, alguns medicamentos podem ser utilizados, como metotrexato, retinoides sistêmicos e imunobiológicos, com boa resposta e remissão das lesões, oferecendo qualidade de vida a esses pacientes”, finaliza.

FONTE: Dr. Danilo S. Talarico: Médico Graduado há 15 anos pela PUC-Campinas, autor de livros, artigos médicos e estudos de pesquisa inovadores para a medicina, Professor do Instituto Lapidares dos cursos de Tricologia e Transplante Capilar (Cirurgia Capilar). Speaker Científico e Adviser Científico de Indústrias Farmacêuticas e Indústrias de Tecnologias Médicas. Pós-graduado em Dermatologia Clínica-Cirúrgica, Transplante Capilar e Tricologia Médica, Medicina Estética e Perícia Médica. CRM: 135.299-SP. Instagram: @drdanilotalarico

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