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Dia Nacional do Combate ao Fumo: conscientização pode salvar vidas

O tabaco mata mais de oito milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo: sete são decorrentes do consumo direto; 1,2 milhão são de fumantes passivos. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). E para levar informações e promover a conscientização sobre os malefícios do cigarro e outros derivados, foi instituído, em 1986, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto.

O médico Vinícius Conceição, do Vera Cruz Oncologia, em Campinas (SP), destaca que, embora haja um dia dedicado à causa, o trabalho deve ser permanente. “É importante alertar a população sobre os perigos do cigarro e incentivar aqueles que fumam a buscar apoio para abandonar o vício, promovendo uma vida mais saudável e livre do tabaco”, enfatiza.

O tabagismo é considerado uma das principais causas evitáveis de mortes no mundo. “Aumenta significantemente o risco de desenvolver uma série de doenças graves que acometem principalmente os pulmões, como o câncer e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), além de doenças cardíacas, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outros tipos de cânceres, como os de boca, garganta, esôfago e bexiga”, enumera o oncologista.

Pulmão

Informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que 90% das mortes em decorrência do câncer de pulmão têm relação com o tabagismo. Também destaca que mais de 32,5 mil casos de câncer de traqueia, brônquio e pulmão devem ser registrados por ano no Brasil, no triênio de 2023 a 2025.

Em meio a esses dados alarmantes, o pneumologista Ronaldo Macedo, do Vera Cruz Hospital, em Campinas, explica que o tumor de pulmão é também um dos mais evitáveis. “Como o cigarro está relacionado a um número muito alto de óbitos por câncer de pulmão (90%), parar de fumar é a medida inicial mais importante para a redução do risco de desenvolver a doença”, orienta. Importante lembrar que não apenas o fumante, mas as pessoas que convivem no mesmo ambiente, ou seja, os fumantes passivos, também são beneficiadas ao deixar de se expor à fumaça.

Segundo o pneumologista, os primeiros benefícios após abandonar o cigarro, começam a ser percebidos em alguns minutos pelo organismo. “Dentro de apenas 20 minutos, a pressão arterial e a frequência cardíaca do ex-fumante começam a se normalizar. Em 24 horas, o risco de um ataque cardíaco já começa a diminuir. Ao longo do tempo, a função pulmonar melhora, o risco de doenças cardíacas e câncer diminuem significativamente, e a qualidade de vida em geral aumenta”, destaca, para estimular quem pretende iniciar a jornada e abandonar de vez o vício.

Macedo orienta que o primeiro passo é definir como se deseja passar por este processo: parada imediata, quando se determina uma data e, a partir dela não se fuma mais; ou parada gradual, na qual se estipula a quantidade de cigarros consumidas no dia e diminui dia a dia, até zerar. “Este é um processo individual, que deve levar em consideração como cada um se sente melhor com relação ao abandono do vício. O importante é que se tenha apoio da família e dos amigos”, destaca.

Momentos críticos fazem parte do processo. “Síndrome de abstinência, que inclui a fissura (vontade intensa de fumar), dor de cabeça, irritabilidade, tonteira, alteração do sono, tosse, indisposição gástrica e outros sintomas que podem variar de pessoa para pessoa. Também é possível que não se tenha nenhum sintoma. Em média, quando se manifestam, os sintomas duram de uma a duas semanas”, diz o pneumologista.

Outro ponto importante é não ter medo de recaídas. “A recaída pode ocorrer, mas não deve ser encarada como um fracasso. Se acontecer, recomece, preste atenção ao motivo que o levou a voltar a fumar e corrija a rota. De modo geral, o fumante tenta abandonar o vício cerca de três ou quatro vezes até conseguir definitivamente. O que importa é se dar várias chances”, recomenda.

Apoio e tratamento

Já Conceição afirma que abandonar o cigarro é um desafio de inúmeras fases e possível de enfrentar com apoio e recursos adequados. “Existem diversas estratégias e tratamentos disponíveis para ajudar os fumantes a superar o vício, incluindo terapias comportamentais, medicamentos, grupos de apoio e programas de cessação do tabagismo. É importante que os fumantes saibam que não estão sozinhos e que há ajuda disponível para tornar a jornada rumo a uma vida sem cigarro mais fácil e bem-sucedida”, diz.

“O Dia Nacional de Combate ao Fumo é um momento crucial para reforçar a importância de uma vida livre do tabaco. Ao promover a conscientização sobre os perigos do cigarro e os benefícios de parar de fumar, esperamos inspirar mais pessoas a tomar a decisão de abandonar o vício e adotar um estilo de vida mais saudável”, conclui o oncologista.

Sobre o Vera Cruz Oncologia

Há sete anos, o Vera Cruz Oncologia é reconhecido pela excelência em serviços oncológicos, tanto no trato ambulatorial, com o Centro de Oncologia, quanto em procedimentos clínicos, cirúrgicos e transplante de medula óssea, amparados pelo Vera Cruz Hospital. O espaço possui os mais modernos tratamentos disponíveis para a patologia e uma equipe de médicos renomados, prontos para oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de oito consultórios pensados para facilitar a conversa entre médicos, pacientes e familiares e uma unidade de infusão com mais de 20 boxes individualizados, onde os pacientes em quimioterapia podem fazer o procedimento ao lado de um acompanhante, com conforto e comodidade.

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar em importantes centros de tratamento de câncer na Região Metropolitana de Campinas. O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por 14 especialistas, sendo três deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva, Higor Mantovani, Débora Curi, Isabela Pinheiro, Amanda Negrini, Laís Feres e pelas hematologistas Lorena Bedotti e Jamille Cunha.

Sobre o Vera Cruz Hospital

Há 80 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 166 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. 

Por Assessoria de Comunicação