O câncer de pulmão é uma das doenças mais prevalentes no mundo, com mais de 2,2 milhões de novos casos diagnosticados anualmente. Infelizmente, também é uma das principais causas de morte evitáveis, sendo responsável por cerca de 28 mil óbitos no Brasil em 2020. O mês de Agosto Branco é dedicado à conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pulmão. Com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre essa doença, a MSD Brasil destacou cinco mitos comuns sobre o rastreamento do câncer mais letal do mundo.
“É fundamental discutirmos o câncer de pulmão, que resulta em aproximadamente 32 mil novos casos por ano no Brasil. Infelizmente, muitos desses casos são identificados em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura”, explica a Dra. Márcia Datz Abadi, diretora médica da MSD Brasil. “Este é o câncer mais mortal entre os homens e o segundo que mais mata mulheres, causando 1,8 milhão de mortes no mundo anualmente. Precisamos conscientizar sobre os fatores de risco e a importância do rastreamento por meio de exames preventivos”, conclui a Dra. Márcia.
Mitos sobre o rastreamento do câncer de pulmão:
- Mito: Todos devem realizar exames de rastreamento do câncer de pulmão. A realização de exames clínicos, tomográficos, laboratoriais ou endoscópicos pode ser recomendada para pessoas com sintomas (como tosse, rouquidão persistente, dificuldade para respirar, perda de peso inexplicada, escarro com sangue) ou que pertençam a um grupo de alto risco (fumantes entre 50 e 80 anos, com histórico de consumo de 20 maços ou mais por ano).
- Mito: Os exames de rastreamento do câncer de pulmão são sempre invasivos. As tomografias computadorizadas são grandes aliadas no rastreamento do câncer de pulmão em grupos de alto risco e devem ser realizadas periodicamente. Um estudo demonstrou uma redução de 20% nas mortes por câncer de pulmão quando comparado à triagem com radiografia de tórax. Após a identificação de um nódulo pulmonar, o paciente passará por exames complementares, como a biópsia pulmonar guiada por imagem.
- Mito: Se você atualmente não atende aos critérios para um exame de rastreamento do câncer de pulmão, nunca vai precisar de um. É importante lembrar que o risco de câncer de pulmão pode mudar ao longo do tempo. Por exemplo, quanto mais tempo fumando, maior é o risco. Portanto, mesmo que uma pessoa não seja atualmente elegível para um exame de rastreamento, ela pode se tornar elegível no futuro. Outros fatores que aumentam o risco incluem histórico familiar da doença e exposição a certos materiais no ambiente.
- Mito: Para pacientes que realizaram a cirurgia, não é necessário acompanhamento próximo. Pacientes que passaram por cirurgia devem realizar exames de imagem a cada 3 meses nos dois primeiros anos, seguidos de exames semestrais até o quinto ano. Caso não haja recidiva, o paciente deve seguir as recomendações do médico.
- Mito: O oncologista é o único especialista responsável pelo tratamento do câncer de pulmão. A abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer de pulmão está associada a melhores resultados. Uma equipe composta por oncologistas, radiologistas, cirurgiões, patologistas, fisioterapeutas, enfermeiros e outros profissionais de saúde oferece uma visão abrangente e integrada do tratamento. Essa coordenação entre diferentes modalidades de tratamento (como cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia), gestão de sintomas, suporte psicológico e reabilitação física contribui para uma melhor qualidade de vida dos pacientes e melhores resultados clínicos.
Sobre a MSD
Há mais de 130 anos, a MSD se dedica a criar soluções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. Conhecida como Merck & Co. Inc. fora dos Estados Unidos e Canadá, com sede em Rahway, New Jersey (EUA), a empresa demonstra seu compromisso com os pacientes e a saúde pública, ampliando o acesso aos serviços de saúde por meio de políticas, programas e parcerias de longo alcance. A MSD continua liderando a pesquisa para prevenir e tratar doenças que ameaçam a vida de pessoas e animais, incluindo câncer, doenças infecciosas como HIV e Ebola, doenças raras e emergentes, e aspira a ser a principal empresa biofarmacêutica focada em pesquisa no mundo.
Sobre a MSD no Brasil
A MSD opera no Brasil com mais de 2 mil funcionários, divididos nas áreas de Saúde Humana, Saúde Animal e Pesquisa Clínica.
Por Assessoria de Comunicação
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