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Vereadora Heloísa Frois traz relato sobre a COP30 para adolescentes do Parlamento Jovem de Sete Lagoas

Encontro na Escola do Legislativo promoveu reflexão crítica sobre mudanças climáticas, juventude e os bastidores do maior evento ambiental do mundo

Na tarde desta quinta-feira (18), os integrantes do Parlamento Jovem de Sete Lagoas participaram de uma reunião na Escola do Legislativo, marcada pelo relato da vereadora Heloísa Frois (Novo) sobre sua experiência na COP30, realizada neste ano, no Pará.

Durante o encontro, a parlamentar explicou os motivos que a levaram a compartilhar sua vivência com os vereadores jovens. “Primeiro, porque eu vejo neles uma grande possibilidade de se interessarem por questões climáticas, que  é um dever de todos nós cidadãos; segundo, porque eu acho que pode instigá-los, inclusive, a escolher uma profissão futuramente ligada a essas questões, já que é um campo extremamente vasto, para indústrias, para o comércio, para relações institucionais entre países; e terceiro, porque eu acho que a COP30, como foi apresentada em vários canais de comunicação, não foi a COP de quem esteve lá, viu e vivenciou muitas questões. Eu quis relatar um pouco para eles o que eu vi ali e, obviamente, abrir a oportunidade para que eles fizessem perguntas relacionadas ao tema. Foi muito bom, muito proveitoso”, contou a vereadora.

Heloísa Frois (Novo) compartilhou reflexões críticas sobre a realização do evento no Brasil, apontando incongruências observadas durante a programação, como o uso de geradores movidos a diesel em um espaço destinado ao debate sobre mudanças climáticas e preservação ambiental.

Questionada pela vereadora jovem Luiza Borges, a parlamentar explicou a dinâmica dos debates na COP30, destacando que os participantes podiam escolher entre diferentes painéis temáticos, voltados a áreas específicas da agenda ambiental.

A vereadora também exibiu aos jovens o vídeo intitulado “COP30: luxo nos cruzeiros, abandono à beira-mar”, que expõe as disparidades entre os participantes hospedados em navios de luxo e a população local, especialmente banhistas e moradores das áreas próximas, que não receberam benefícios diretos por parte do poder público ou da organização do evento.

Ainda durante a apresentação, Heloísa mostrou registros audiovisuais de pavilhões da COP30 que valorizavam saberes populares, como experiências ligadas à apicultura, além de uma simulação de oca indígena equipada com telões que exibiam imagens de incêndios criminosos e desertificação. O espaço proporcionava aos visitantes uma sensação térmica intensa, representando as condições adversas do desequilíbrio ambiental, em contraste com ambientes mais frescos que simbolizavam áreas protegidas e florestais.

Ampliar a visão

Para a vereadora jovem Luiza Borges, o encontro foi uma oportunidade de ampliar a visão sobre o evento. “Foi muito interessante porque a gente pôde ver outro ponto de vista, que não foi tão exposto nas redes sociais. A gente pôde ver vídeos e fotos de muita coisa interessante que me agradou muito. Ajudou a me inspirar para elaborar novos projetos aqui para a nossa cidade, além da questão profissional, que ampliou minha visão em vários sentidos”, declarou.

Já a vereadora jovem Sara Badessa destacou o impacto do diálogo. “Eu acho que foi um projeto muito interessante e que abriu várias portas para a nossa mente, para ver o que acontece no mundo ao redor. Coisas que não são vistas normalmente. Foi muito importante ela falar da COP30, porque a gente soube da realidade. O que a gente ouve são sempre elogios e normalmente não são verdadeiros. Quando ela fala, a gente percebe uma visão mais ampliada do que realmente é a COP30. Agora, a gente pode propor projetos com uma visão para melhorar o mundo, influenciando a nossa cidade, para que ela possa inspirar outros estados, e assim o Brasil se tornar um país melhor”, pontuou.

Para complementar o relato, a vereadora Heloisa Frois apresentou material fotográfico pessoal registrado durante sua vivência no evento. Ao final, a vereadora ressaltou sua decepção ao constatar que, apesar dos milhões investidos na COP30, não houve ações ou estruturas permanentes que deixassem um legado concreto para a população local.

Na volta do recesso parlamentar, a vereadora Heloísa Frois (Novo) também se comprometeu a levar os vereadores jovens para visitas orientadas a indústrias instaladas em Sete Lagoas, ampliando o contato dos estudantes com iniciativas locais e possibilidades profissionais.

Por Ascom

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