Desde que a mudança foi aprovada pelo Senado em maio, vários espaços públicos já estão realizando a alteração pelo novo símbolo, que representa não só uma visão mais moderna de independência e protagonismo, mas como um passo para ampliar a compreensão social sobre as deficiências.
O projeto agora segue para a Câmara dos Deputados e, posteriormente, para a sanção presidencial. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá a responsabilidade de sancionar ou vetar a proposta. Se sancionada, a lei estabelecerá que as placas de sinalização sejam substituídas no prazo de três anos, atualizando a Lei nº 7.405, de 1985.
A implementação e adaptação é uma forma de incentivar uma maior empatia por parte da sociedade e dos governos, mas não deve ser apenas na questão visual, os espaços públicos, o meio físico, o transporte, a informação, a comunicação, a tecnologia, os serviços e instalações públicas devem oferecer reais condições de autonomia, inclusão plena de todas as pessoas, respeitando suas deficiências sejam elas auditivas, visuais, intelectuais, psicossociais e múltiplas. Porque acessibilidade não é só rampa!
Conheça o novo símbolo e saiba como se adaptar à nova realidade
O símbolo internacional de acessibilidade, que mostrava uma figura estática em cadeira de rodas, foi substituído por uma imagem que simboliza movimento. Reafirmando o direito à mobilidade digna e à participação plena de todas as pessoas.
O símbolo, criado em 2015 pela ONU, procura englobar todos os tipos de deficiência e acessibilidade, ele mostra uma figura inclinada para frente, em impulso, transmitindo autonomia e iniciativa. Mais que uma identidade visual, o novo símbolo representa um avanço na inclusão e na igualdade.
O Senado aprovou em maio o novo Símbolo Internacional de Acessibilidade. O projeto agora segue para a Câmara dos Deputados e, posteriormente, para a sanção presidencial. Se sancionada, o texto prevê um prazo de três anos para que espaços e serviços façam a transição para a nova sinalização.
Mas por que essa mudança é tão importante?
O símbolo antigo, com a imagem de uma cadeira de rodas, limita o conceito de deficiência às pessoas com mobilidade reduzida. Isso exclui visualmente milhões de brasileiros com deficiências visuais, auditivas, intelectuais ou psicossociais.
O novo símbolo de acessibilidade é mais moderno, inclusivo e representativo. Ele valoriza a autonomia, a diversidade e a dignidade de todas as pessoas com deficiência — e ajuda a sociedade a enxergar a inclusão de forma mais ampla. É um passo importante rumo à valorização, autonomia e protagonismo dessas pessoas.
Com Senado e Agência Brasil
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