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Festival de Folclore de Jequitibá encerra edição comemorativa dos 35 anos com sucesso

Foram quatro dias de programação intensa, com atividades gratuitas, gastronomia, oficinas, artesanato e grandes shows.

O clima festivo tomou conta de Jequitibá, a “Capital mineira do folclore”, com o tradicional Festival de Folclore que atraiu mais de 20 mil pessoas, de 11 a 14 de setembro, de acordo com a organização do evento. A cultura popular brasileira foi destacada nos quatro dias de programação gratuita. Neste ano, a edição foi especial e focada na retrospectiva dos 35 anos de história, com destaque para a decoração, com fotos dos folcloristas e mestres, passando pelo 7º Festival de Culinária, cujos pratos tiveram a presença de ingredientes regionais, como cansanção, até a presença dos descendentes dos que deram início à festa e a transformaram em tradição.

No primeiro dia, 11, a cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades, como o prefeito, Luiz Carlos Pinheiro, o vice-prefeito, Carlos Alberto Saturnino, o secretário municipal de Cultura, José Raimundo de Oliveira Alves, a deputada estadual Nayara Rocha (PP) e o presidente da Câmara Municipal, Carlos Roberto da Silva, que representou os vereadores do município.

O festejo teve início com apresentação dos alunos das escolas municipais, que subiram ao palco e encantaram o público. Inspirados na temática do festival, eles trouxeram coreografias que mesclaram diferentes linguagens artísticas com originalidade e criatividade. Depois houve apresentações dos grupos folclóricos cheias de simbolismo e tradição, como as Lavadeiras de Jequitibá e a Folia de Reis. Para completar a noite, o público foi presenteado com dois grandes shows, um da Orquestra Mineira de Viola Caipira e o outro da banda Maraká.

Já no dia 12, sexta-feira, mais de 400 alunos de escolas municipais participaram de uma programação especial. A manhã foi marcada pela contação de histórias e músicas para as crianças, conduzidas pelo ator e folclorista Paulinho Boi. Além disso, a Eco das Artes promoveu uma oficina de pintura de mandalas em pratos recicláveis, inspirados em símbolos do folclore de Jequitibá, que resultaram em verdadeiras obras de artes cheias de cores e significados.

Houve também uma sessão especial da Mostra Saci, que exibe curtas-metragens inspirados na temática do folclore, na Câmara Municipal de Jequitibá, aberta ao público. A iniciativa dos coletivos Causos Gerais e o Folclore BR.

A noite começou em grande estilo com a apresentação de grupos folclóricos, que trouxeram ao palco a força das tradições e a beleza das manifestações culturais. Em seguida, o público foi embalado pelo cantor e violeiro Vilmar da Lapinha e banda, que misturaram ritmos e emoção em um show marcante. Para fechar a programação, a Banda Tira o Pé, de Recife (PE) levantou a plateia com sua energia contagiante e sons cheios de brasilidade, transformando a noite em uma verdadeira festa popular.

No sábado, 13, foi realizada a oficina de “Construção de Estandarte” no Centro Comunitário de Produção (CCP). À tarde, às 14h, duas atividades simultâneas celebraram os saberes culturais regionais por meio de uma roda de conversa sobre a “Educação Patrimonial com os detentores do Patrimônio Cultural de Jequitibá”, na Casa de Cultura, além da oficina “Introdução à Saboaria”, no Ateliê Empório Mãos de Jequitibá.

E foi a partir das 18h que a Orla da Lagoa Pedro Saturnino se transformou em palco da cultura popular, com apresentações dos grupos folclóricos. Os destaques musicais da noite foram o violeiro Chico Lobo e Bruna da Viola (MT).

O encerramento do festival, neste domingo, 14, reuniu fé e tradição por meio da celebração de uma missa, seguida do tradicional cortejo de grupos folclóricos, que tomaram as ruas da cidade em um espetáculo de cores, sons e danças. Logo depois, as apresentações seguiram no palco do espaço de eventos, na Orla da Lagoa Pedro Saturnino. Teve também apresentação do grupo Carroça Teatral de Sete Lagoas, com o espetáculo “Auto do boi da manta”. Para fechar o dia, houve apresentação da banda Caloi Cross, cujo vocalista Jonas Sousa é filho de Geraldo de Jonas, que deu início ao festival de folclore.

O festival é uma realização e organização da Prefeitura Municipal de Jequitibá. A produção executiva é da Az Produções

Atividades paralelas

A programação paralela do 35º Festival de Folclore de Jequitibá também trouxe uma série de atividades culturais em diferentes comunidades do município. A novidade ficou por conta da presença de intérprete de libras em algumas delas.

Entre os destaques, houve a oficina Saberes do Tambor, realizada pelo Quintal das Marias, entre os dias 27 de agosto e 11 de setembro, na comunidade do Onça. No dia 10 de setembro, a Comunidade Dr. Campolina recebeu a Oficina de Customização de Roupas, ministrada por Deise Aparecida e Cláudia de Jesus. Já no dia 12, a Escola Estadual Professor Vitor Pinto sediou a 10ª Jornada do Patrimônio Cultural, com o tema “Paisagem Cultural e Toponímias de Jequitibá”, apresentada pelo historiador Fabrício Fernandes.

Outro ponto alto foi a Mostra Audiovisual – Mostra Saci de Cinema, realizada em conjunto com a “Rota Doces e Quitandas do Circuito Turístico das Grutas – Projeto Quintal e Café”. As exibições aconteceram em três comunidades: no dia 8 de setembro, no Bebedouro; no dia 9, na Lagoa Trindade (Dr. Campolina); e no dia 10, em Perobas.

Foto destaque: Helenilton Pinheiro

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