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Saúde Sete Lagoas

Cuidados no pós operatório de fêmur e do quadril

Uma das maiores preocupações dos pacientes que têm indicação de passar pela prótese de quadril, é como é e quanto tempo dura a recuperação da prótese de quadril.

E ao contrário do que muitos pensam, a recuperação após a cirurgia de prótese de quadril não é tão complicada ou dolorosa, mas sem dúvida, alguns cuidados precisam ser tomados.

Independentemente da idade, o pós-operatório de cirurgia de fêmur e quadril requer cuidados específicos. Após operar, alguns movimentos e posições precisam ser evitados, como:

 

  • Não fazer movimentos rotatórios ou cruzar a perna operada;
  • Não assentar em cadeiras baixas e, quando sentado, não ficar com o tronco inclinado para frente;
  • Manter sempre o pé em linha reta, quer esteja deitado, sentado ou em pé;
  • Ao deitar, manter um “rolo” (de cobertor, por exemplo) entre as pernas;
  • Deitar somente de lado, sobre a perna não operada, mantendo o “rolo” entre as pernas.

 

Dicas para se movimentar:

Já entre os movimentos permitidos, estão alguns exercícios que ajudam no pós-operatório de uma cirurgia no quadril:

Durante o dia, deitado, movimentar os pés para cima e para baixo 20 vezes. Repetir este exercício diversas vezes ao longo do dia.

Ao levantar de uma cadeira, manter a perna operada esticada e o tronco inclinado para trás. E levantar sempre de maneira lenta, para evitar tonturas.

A fisioterapia no pós-operatório deve ser iniciada precocemente após a substituição total do quadril e visa posicionar corretamente o membro, retirar o paciente da cama o mais rápido possível, restabelecer a amplitude de movimento e força muscular e reduzir doenças motoras concomitantes. A fisioterapia é essencial para recuperar o equilíbrio e a marcha, tomar precauções, ajudar a restaurar a confiança e a segurança, reduzir o tempo de hospitalização. Quando a reabilitação precoce não é realizada, isso pode facilitar o surgimento de complicações secundárias à imobilidade, como trombose venosa profunda, retenção urinária, obstrução intestinal paralítica e problemas respiratórios.

Por Dra. Tatiane Alves Silva

Dra. Tatiane Alves Silva
Graduada pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
Especialista em Geriatria e Gerontologia UFMG
Fisioterapeuta domiciliar em Sete Lagoas
Fisioterapeuta do Meu Canto Conviver

 

 

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