Mostra reúne trabalhos de alunos do Colégio Caetano que retratam pontos turísticos e culturais da cidade
A Galeria de Arte Stella Figueiredo Chassim Drummond, localizada na Câmara Municipal de Sete Lagoas, recebeu, entre os dias 20 e 24 de outubro, uma exposição especial dedicada à própria cidade. A mostra apresentou maquetes confeccionadas pelos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I do Colégio Caetano, que retrataram, de forma lúdica, educativa e criativa, diversos pontos turísticos e referências culturais de Sete Lagoas.
A iniciativa encantou visitantes e servidores do Legislativo ao reunir, em um mesmo espaço, arte, história e aprendizado. As maquetes destacaram locais emblemáticos do município, como a Capela de Santa Helena, a Catedral de Santo Antônio, o Casarão, o Museu Histórico, a Casa da Cultura, dentre outros espaços, demonstrando o olhar sensível e criativo dos estudantes sobre o patrimônio local.
O vereador Divaldo Capuchinho (Podemos) ressaltou a importância da aproximação entre o Legislativo e as instituições de ensino do município. “Participei desse projeto com muito orgulho, até porque meu filho estuda no Colégio Caetano e também realizou um trabalho muito bacana. É fundamental que a Câmara Municipal abra espaço para expor à população os excelentes projetos desenvolvidos pelos alunos das nossas escolas. Esta é a 17ª Mostra Cultural do Colégio Caetano, uma iniciativa muito relevante, pois estimula a cultura e incentiva a criatividade dos estudantes. Esses trabalhos permitem que o conhecimento adquirido em sala de aula seja compartilhado com a sociedade, fortalecendo o vínculo entre escola, comunidade e famílias. Pensamos justamente nisso: trazer para a Câmara o resultado do que as crianças produzem na escola e apresentar ao público sete-lagoano”, destacou o vereador.
Ação pedagógica
As professoras Patrícia Martins e Cláudia Maciel, do Colégio Caetano destacaram o caráter pedagógico e integrador do projeto, que incentiva o conhecimento sobre Sete Lagoas e o trabalho em equipe entre os alunos. “A proposta foi desenvolvida dentro dos conteúdos de Geografia e História, o que resultou em um trabalho multidisciplinar. Os estudantes pesquisaram sobre a história da cidade e seus pontos turísticos, criaram poemas e croquis representando o que observaram e, a partir disso, construíram as maquetes. Foi um processo muito enriquecedor. Além do estudo geográfico, que era o objetivo inicial, conseguimos despertar o olhar para a valorização cultural. Trabalhar com o patrimônio faz emergir memórias afetivas, e isso mobilizou as famílias, porque tudo que envolve sentimento gera uma participação diferente”, enalteceu Cláudia Maciel.
Já Patrícia Martins reforçou a importância do aprendizado prático e da valorização da cidade: “Foi maravilhoso, porque valorizar Sete Lagoas era um dos nossos principais objetivos. Durante as aulas de História e Geografia, percebemos que os alunos queriam saber mais sobre o lugar onde vivem. Começamos estudando as ruas e os bairros e, a partir daí, surgiu o desejo de conhecer melhor o município. Fizemos um city tour, visitamos a Gruta Rei do Mato, o bairro da Várzea e a Igreja de Santo Antônio, cuja porta principal é voltada para esse bairro, e também abordamos a importância da ferrovia. Depois, com o envolvimento das famílias, os alunos construíram as maquetes. A mostra na escola foi um verdadeiro espetáculo, e receber o convite para apresentar tudo isso aqui foi motivo de grande orgulho”, relatou.
Família e escola
A mãe dos alunos Pedro e Larissa, Natália Pizani, destacou o valor educativo e social da iniciativa: “Foi um trabalho riquíssimo, desenvolvido pela escola com grande envolvimento das famílias. As crianças visitaram espaços públicos e transformaram essa vivência em aprendizado por meio das disciplinas. Foi enriquecedor não apenas pela criatividade, mas também pela pesquisa sobre as fontes históricas de cada local. Além disso, elas puderam compreender a história de cada ponto e refletir sobre sua responsabilidade como cidadãos em manter esses espaços limpos, conservados e em preservar nossas tradições”, pontuou.
Já Nathallya Neves, mãe da aluna Maria Alice, destacou o envolvimento das crianças: “ver o quanto eles se dedicaram para que isso acontecesse, poder proporcionar esse tempo de qualidade com eles e levá-los para visitar os espaços traz um conhecimento para a vida”, relatou.
O pai da aluna Alice Dumbá, Gustavo Santana, também elogiou a iniciativa: “Esse trabalho foi maravilhoso. Conhecer a cidade, a história, fazer essas visitas, o empenho deles para montar as maquetes, colocar em prática e executar tudo o que aprenderam foi incrível”, destacou.
Os alunos, verdadeiros pequenos artistas, expressaram entusiasmo com a experiência de ver suas criações expostas em um espaço público de grande visibilidade. Para Larissa Pizani (8 anos), conhecer a Praça do Escorrega, local que visitou pela primeira vez, foi o que mais lhe chamou a atenção. Já Maria Alice (9 anos) destacou o prazer de conhecer o CAT-JK. Pedro Luiz Pizani (8 anos) se encantou com o trabalho de detalhes das maquetes, enquanto Alice Dumbá (8 anos) ressaltou que o projeto estimulou sua criatividade.
A exposição integrou uma programação que busca estreitar os laços entre a Câmara e a comunidade, promovendo o incentivo à cultura e à educação por meio de iniciativas que valorizam o olhar das novas gerações sobre o município.
Por Ascom Câmara Municipal de Sete Lagoas





















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